Sabemos que para se obter bons resultados a forma como realizamos a limpeza profissional deve ser bem organizada, com equipamentos e produtos eficientes, além de mão de obra especializada.
Então, como unir todos esses fatores de modo equilibrado e eficaz?
A limpeza deve seguir uma ordem prestabelecida, para que as sujidades e contaminações sejam carregadas para fora do ambiente com maior eficiência, e não só entre deslocamentos entre um lugar e outro.
Sequência de limpeza:
Para a eficiência do processo de limpeza profissional nós usamos o Ciclo de Sinner, fórmula que consiste na interação de quatro fatores: a temperatura, a ação química, o tempo e a ação mecânica.
Combinamos essas partes de acordo com o tipo de sujidade presente, a superfície a ser limpa e os meios disponíveis para realizar a ação. O objetivo é conseguir reduzir o fator tempo sem aumentar os demais, como consequência da otimização das técnicas empregadas, alcançando melhor desempenho, proporcionando uma limpeza eficiente e em menor tempo.
Temperatura: esse é o fator que influi na eficiência do produto químico utilizado, ainda que não seja muito determinante. Apesar de facilitar a limpeza quando há presença de material gorduroso na sujeira, por exemplo, esse fator necessita de atenção, se houver alguma superfície que não resiste às altas temperaturas.
Ação química: é o conjunto de produtos químicos que deve ser utilizado para cada tipo de ação de limpeza e conservação.
Trata-se de um dos fatores fundamentais, por ser sempre necessária a escolha do produto com maior eficiência para cada tipo de limpeza, seguindo as doses recomendadas pelos fabricantes.
Essa é a forma correta de se conseguir os melhores resultados, sem comprometer as superfícies na limpeza e nem a saúde das pessoas.
Tempo: é influenciado pelo tipo de superfície a ser limpa, pela sujidade acumulada, pelo tempo de ação mecânica (manual ou por equipamentos), pelo tempo de ação do produto a ser utilizado na limpeza e o tempo total da operação.
Ação mecânica: é o fator que corresponde à ação de eliminar a sujidade.
Pode ser manual, como usar um pano para eliminar o pó de uma superfície, ou mecânica, no caso de utilizarmos uma máquina ou um equipamento específico na realização da limpeza.
Então, é fundamental conhecer as ferramentas que podem ser empregadas na limpeza profissional, não somente pela eficiência na limpeza, mas também para saber usar devidamente e não provocar a deterioração das superfícies.
O processo de limpeza profissional não termina por aqui!
Temos também que conhecer a Escala de pH na administração dos produtos químicos em relação a cada tipo de superfície.
É importante para o profissional de limpeza possuir o conhecimento básico da Escala de pH, já que esse conhecimento possibilitará relacionar o tipo de sujidade com o produto químico ideal para a sua remoção.
Todo produto químico apresenta um pH (Potencial Hidrogeniônico) específico, de acordo com a utilização que será dada a ele.
Para saber quais produtos que devem ser utilizados numa determinada sujidade, devemos analisar uma régua de pH, onde o nível de pH é representado por uma escala que vai de 0 a 14. A régua mede a acidez e a basicidade de um composto.
De modo geral, o pH é utilizado numa representação de escala na qual a solução ácida é igual ou menor que 5, neutro igual a 7 e alcalino maior que 9. Ou seja, só é possível remover a sujidade se o produto contiver pH compatível com a mancha.
A função do pH para a limpeza profissional é procurar obter o melhor resultado possível durante as ações de limpeza e desinfecção.
Para cada etapa do procedimento de higienização, há uma gama de produtos de limpeza específica. Cabe ao profissional de limpeza analisar e escolher a solução adequada para o processo.
Saber o pH dos produtos e soluções é fundamental para alcançar o resultado esperado nas ações de limpeza de empresas, indústrias, comércios, condomínios e residências.
Como podemos saber o pH das sujidades?
Antes, é preciso identificar o que é orgânico e o que é inorgânico, assim fica mais fácil determinar o tipo de sujidade e o produto para a limpeza.
Então, separamos a sujidade em dois grupos: orgânica e inorgânica:
Orgânica: tudo o que contenha moléculas orgânicas, por exemplo, vegetais e seres vivos.
Toda sujidade orgânica tem origem corpórea ou vegetal, como; óleo, gordura, sangue etc. É comum encontrar esse tipo de sujidade em residências. É gerado por alimentos, gorduras através do suor e oleosidade da pele, por exemplo.
Inorgânica: tudo o que vem do mineral, como: ferro, mármore, areia etc.
Superfícies sujas com material inorgânico como tintas, ferrugem e cimento, por exemplo, devem ser limpos por produtos ácidos. Produtos neutros e alcalinos não fazem qualquer efeito na sujidade.
Concluímos que para se iniciar qualquer limpeza profissional é extremamente importante avaliar bem a superfície, a sujidade e qual o produto a se utilizar. Só assim é que conseguimos limpar de forma eficiente, com mais facilidade e mais rápido, sem corrermos o risco de comprometer a superfície com a sujidade.
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